Primeiramente, deixo meu repúdio à barbaridade cometida por uma pequena parte da torcida corintiana, quebrando os carros de alguns jogadores e destruindo um patrimônio do próprio clube, o ônibus que levava os atletas para o treinamento. E, para dizer isto, não parto do princípio de que futebol é apenas diversão e deve ser encarado exclusivamente como lazer. Afinal, o esporte em geral envolve muito mais do que entretenimento, pois estão em jogo a paixão de milhões de torcedores e o dinheiro de muitos dirigentes. É questão de ética e de inteligência, tendo a consciência de que atos de vandalismo, ao contrário do que alguns infratores pensam, só prejudicam o desempenho dentro de campo, já que nem todos os atletas têm preparo psicológico para lidar com tamanha e covarde pressão.
No entanto, as críticas a Ronaldo e ao grupo são justas. A começar pelo camisa 9, autor de uma história de muito sucesso e superação, tendo nos brindado com inúmeros gols importantes pela seleção brasileira, mas que não tem estado à altura de sua bonita e incontestável trajetória como jogador de futebol. Como aconteceu em 2010, Ronaldo começou o ano bastante fora de forma, o que encaro como desrespeito à torcida corintiana e displicência por parte do atleta. O atacante deveria ter levado mais a sério a Libertadores, sonho de consumo de qualquer alvinegro, e começado uma intensa preparação física ainda em dezembro do ano passado. O suor a mais, mesmo que no sacrifício, seria compensado com um possível título da competição sulamericana em 2011, último ano de Ronaldo como jogador profissional.
A diretoria corintiana também tem sua parcela de culpa nas más atuações de Ronaldo e da maioria dos jogadores do elenco ao "ignorar" a fase preliminar da competição sulamericana. Poucas vezes o camisa 9 teve uma "sombra" no banco de reservas, alguém que o deixe alerta e o faça se esforçar ainda mais para não perder a posição absoluta de centroavante que atualmente ocupa. Além disso, a manutenção do elenco no início de 2011 foi escassa para um time que disputaria uma competição acirrada como a Libertadores. William, ex-capitão e maior referência do grupo nos momentos de pressão, saiu e não teve substituto à altura. Elias, ao meu ver o principal jogador do Corinthians em 2010, muito menos. A diretoria, em nenhum momento, utilizou de maneira eficiente os milionários investimentos recebidos através de Ronaldo, homem-propaganda do clube.
A crise se instalou após o vexame diante do Tolima e se acentuou ainda mais com os lamentáveis atos de vandalismo vistos no último sábado. O futuro do Corinthians em 2011 é bastante nebuloso, sendo difícil de prever o que acontecerá com o clube daqui para frente. Apesar da histórica derrota ainda na fase preliminar da Libertadores, a primeira de um clube brasileiro na competição, o ano não pode ser dado como perdido, sobretudo com a chegada de Liédson. O frágil elenco corintiano, mesmo depois de tamanho insucesso, pode se recuperar se Tite souber trabalhar o psicológico abalado do grupo e se houver contratações que, embora tardias, façam com que William e Elias não deixem tanta saudade na torcida corintiana, como vem acontecendo até o momento.
No entanto, as críticas a Ronaldo e ao grupo são justas. A começar pelo camisa 9, autor de uma história de muito sucesso e superação, tendo nos brindado com inúmeros gols importantes pela seleção brasileira, mas que não tem estado à altura de sua bonita e incontestável trajetória como jogador de futebol. Como aconteceu em 2010, Ronaldo começou o ano bastante fora de forma, o que encaro como desrespeito à torcida corintiana e displicência por parte do atleta. O atacante deveria ter levado mais a sério a Libertadores, sonho de consumo de qualquer alvinegro, e começado uma intensa preparação física ainda em dezembro do ano passado. O suor a mais, mesmo que no sacrifício, seria compensado com um possível título da competição sulamericana em 2011, último ano de Ronaldo como jogador profissional.
A diretoria corintiana também tem sua parcela de culpa nas más atuações de Ronaldo e da maioria dos jogadores do elenco ao "ignorar" a fase preliminar da competição sulamericana. Poucas vezes o camisa 9 teve uma "sombra" no banco de reservas, alguém que o deixe alerta e o faça se esforçar ainda mais para não perder a posição absoluta de centroavante que atualmente ocupa. Além disso, a manutenção do elenco no início de 2011 foi escassa para um time que disputaria uma competição acirrada como a Libertadores. William, ex-capitão e maior referência do grupo nos momentos de pressão, saiu e não teve substituto à altura. Elias, ao meu ver o principal jogador do Corinthians em 2010, muito menos. A diretoria, em nenhum momento, utilizou de maneira eficiente os milionários investimentos recebidos através de Ronaldo, homem-propaganda do clube.
A crise se instalou após o vexame diante do Tolima e se acentuou ainda mais com os lamentáveis atos de vandalismo vistos no último sábado. O futuro do Corinthians em 2011 é bastante nebuloso, sendo difícil de prever o que acontecerá com o clube daqui para frente. Apesar da histórica derrota ainda na fase preliminar da Libertadores, a primeira de um clube brasileiro na competição, o ano não pode ser dado como perdido, sobretudo com a chegada de Liédson. O frágil elenco corintiano, mesmo depois de tamanho insucesso, pode se recuperar se Tite souber trabalhar o psicológico abalado do grupo e se houver contratações que, embora tardias, façam com que William e Elias não deixem tanta saudade na torcida corintiana, como vem acontecendo até o momento.
O grande problema do Corinthians é sua diretoria, não adianta. Tem que mudar muita coisa ali, porque se não pode acontecer o pior. Ainda assim acredito que o Corinthians consiga sair dessa, mas com algumas mudanças rápidas.
ResponderExcluirCairão, tá escrevendo muuuito. Parabéns.