
Nos debates de início de ano, antes do começo da temporada, o Santos, na maioria das vezes, figurava na lista dos principais postulantes à conquista dos torneios de 2011, sobretudo da Libertadores. Trata-se de uma opinião compreensível e justa, não apenas pelos bons resultados apresentados em 2010, com os títulos do Paulistão e da Copa do Brasil, como também pela contratação de Elano, jogador acima da média brasileira, pelo iminente retorno de Paulo Henrique Ganso aos gramados e pela ótima fase em que Neymar se encontra. No entanto, até o momento, o time da Vila Belmiro tem estado bastante aquém do que dele se esperava, e os maus resultados colocam em discussão o planejamento da diretoria santista para o ano.
A administração do atual presidente do Santos, Luis Álvaro Ribeiro, não é ruim. Pelo contrário. No ano passado, ainda no início de seu mandato, repatriou por empréstimo o ídolo Robinho, não decisiva, mas importante peça do elenco campeão paulista e da Copa do Brasil. Além disso, foi competente na difícil missão de manter craques como Ganso e Neymar distantes do poderoso mercado europeu, pelo menos por um período maior. No quesito reposição de peças perdidas, porém, começam os questionamentos. Para substituir Wesley, o clube contratou Jonathan, para a lateral-direita, e Elano, para o meio-campo. Mas o gol e a zaga carecem de bons reforços, e nenhum atacante tem tido a mesma eficiência que André, atualmente na Ucrânia.
Elenco à parte, o erro capital ocorreu ainda no ano passado, com a demissão de Dorival Júnior. Para quem não se lembra, o ex-treinador santista se envolveu em uma discussão em campo com Neymar, a joia da Vila Belmiro. O técnico decidiu afastar o atacante dos jogos seguintes, incluindo um clássico contra o Corinthians, com a justificativa de falta de disciplina por parte do atleta. Atitude correta, mas não bem digerida pela diretoria. Dorival perdeu a queda de braço com o jogador, que se arrependeria e se mostraria mais maduro na frente, e acabou demitido. Após o episódio e com a má fase vivida pela equipe neste início de ano, principalmente na Libertadores, fica evidente que o principal prejudicado foi o Santos.
O clube apostou em Adílson Batista, que já não havia se saído muito bem pelo Corinthians. O início até que foi animador, com Maikon Leite e Zé Eduardo, na ausência de Neymar, garantindo os gols lá na frente. Porém, o encanto do começo foi sumindo, e Adílson não resistiu à pressão dos maus resultados na Libertadores, com dois empates, um deles dentro da Vila Belmiro, em duas partidas. Após sua saída, passou-se a falar em Muricy Ramalho, que já disse querer dar um tempo de pelo menos um mês do futebol. Por enquanto, o interino Marcelo Martelotte, que parece ter os jogadores do seu lado, vai segurando a bronca, também tropeçando no Paulistão e na Libertadores. Na última quarta-feira, o Santos foi derrotado pelo Colo-Colo.
É importante ressaltar que Arouca, Ganso e Neymar, pilares do elenco campeão em 2010, fizeram-se ausentes no início deste ano, embora a diretoria ainda tenha sua parcela de culpa nesta questão. O Santos se encontra em situação delicada no torneio continental, mas ainda respira com a ajuda de aparelhos e praticamente depende de suas próprias forças para avançar à próxima fase. Difícil dizer que a equipe estaria mais confortável na tabela se Dorival Júnior ainda fosse o comandante, mas é inegável que o ex-treinador possuía enorme conhecimento do time que tinha em mãos e que, hoje, é um dos mais competentes do país. Enquanto isso, o foco do clube está em achar um treinador, já beirando o mês de abril, quando as situações nos campeonatos disputados começam a se decidir.
A administração do atual presidente do Santos, Luis Álvaro Ribeiro, não é ruim. Pelo contrário. No ano passado, ainda no início de seu mandato, repatriou por empréstimo o ídolo Robinho, não decisiva, mas importante peça do elenco campeão paulista e da Copa do Brasil. Além disso, foi competente na difícil missão de manter craques como Ganso e Neymar distantes do poderoso mercado europeu, pelo menos por um período maior. No quesito reposição de peças perdidas, porém, começam os questionamentos. Para substituir Wesley, o clube contratou Jonathan, para a lateral-direita, e Elano, para o meio-campo. Mas o gol e a zaga carecem de bons reforços, e nenhum atacante tem tido a mesma eficiência que André, atualmente na Ucrânia.
Elenco à parte, o erro capital ocorreu ainda no ano passado, com a demissão de Dorival Júnior. Para quem não se lembra, o ex-treinador santista se envolveu em uma discussão em campo com Neymar, a joia da Vila Belmiro. O técnico decidiu afastar o atacante dos jogos seguintes, incluindo um clássico contra o Corinthians, com a justificativa de falta de disciplina por parte do atleta. Atitude correta, mas não bem digerida pela diretoria. Dorival perdeu a queda de braço com o jogador, que se arrependeria e se mostraria mais maduro na frente, e acabou demitido. Após o episódio e com a má fase vivida pela equipe neste início de ano, principalmente na Libertadores, fica evidente que o principal prejudicado foi o Santos.
O clube apostou em Adílson Batista, que já não havia se saído muito bem pelo Corinthians. O início até que foi animador, com Maikon Leite e Zé Eduardo, na ausência de Neymar, garantindo os gols lá na frente. Porém, o encanto do começo foi sumindo, e Adílson não resistiu à pressão dos maus resultados na Libertadores, com dois empates, um deles dentro da Vila Belmiro, em duas partidas. Após sua saída, passou-se a falar em Muricy Ramalho, que já disse querer dar um tempo de pelo menos um mês do futebol. Por enquanto, o interino Marcelo Martelotte, que parece ter os jogadores do seu lado, vai segurando a bronca, também tropeçando no Paulistão e na Libertadores. Na última quarta-feira, o Santos foi derrotado pelo Colo-Colo.
É importante ressaltar que Arouca, Ganso e Neymar, pilares do elenco campeão em 2010, fizeram-se ausentes no início deste ano, embora a diretoria ainda tenha sua parcela de culpa nesta questão. O Santos se encontra em situação delicada no torneio continental, mas ainda respira com a ajuda de aparelhos e praticamente depende de suas próprias forças para avançar à próxima fase. Difícil dizer que a equipe estaria mais confortável na tabela se Dorival Júnior ainda fosse o comandante, mas é inegável que o ex-treinador possuía enorme conhecimento do time que tinha em mãos e que, hoje, é um dos mais competentes do país. Enquanto isso, o foco do clube está em achar um treinador, já beirando o mês de abril, quando as situações nos campeonatos disputados começam a se decidir.
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