
Os comentários antes da partida contra o Vitória, pela Copa Sulamericana, não eram diferentes. "O Palmeiras dificilmente reverterá o placar do primeiro jogo". Ouvia-se isso, inclusive, de alguns palmeirenses, embora a esperança não tenha deixado de existir em momento algum. De fato, não seria e não foi fácil. Mas nunca se pode subestimar uma equipe de Felipão, sobretudo no mata-mata.
O primeiro ponto a ser destacado é a torcida palmeirense, que só não entrou em campo para jogar com o time porque as grades impediam. Mas, mesmo da arquibancada, os quase 22 mil palestrinos que compareceram ao Pacaembu foram o 12º jogador do time. Aliás, o show começou antes de a bola rolar, com a homenagem feita ao goleiro Marcos, que completou 500 jogos pelo clube na quinta-feira.
Dentro de campo, vimos um outro Palmeiras. Completamente diferente do que vinha jogando, mesmo na vitória por 2 a 0 sobre o Atlético Paranaense no último sábado. Tecnicamente, o avanço foi significativo. Mas o novo espírito da equipe foi o que realmente impressionou. A motivação e a vibração dos jogadores, mesmo no banco de reservas, era algo sensacional. E o técnico tem enorme contribuição neste quesito.
Enfim, a primeira vitória convincente do Palmeiras de Felipão, que tende a melhorar com a volta de Kléber e a reestreia de Valdivia, neste domingo, em Campinas, contra o Guarani. "Apenas" cinco pontos separam a equipe paulistana do Ceará, primeiro time da zona de classificação para a Libertadores. Felipão conseguiu, finalmente, dar cara a esse grupo e reviver as boas equipes que montou em sua primeira passagem pelo Palestra Itália.
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