
O jogo de futebol pode ser comparado a uma peça teatral ou a um filme de cinema, nos quais, obviamente, os jogadores são os protagonistas, ou seja, os maiores responsáveis pelo espetáculo proporcionado ao público. Contribuem, também, os torcedores nas arquibancadas, que frequentemente elaboram cantos de incentivo à equipe do coração e mosaicos que embelezam os estádios. Entretanto, as figuras do árbitro e dos autores das regras do futebol, que devem ser de coadjuvantes, têm se confundido com a do diretor, aquele que tem autoridade para alterar a cena de acordo com suas vontades. E este fato, infelizmente, tem ocasionado episódios desnecessários dentro de campo, e o futebol, aos poucos, vai perdendo a sua essência.
Em alguns casos, o árbitro e seus assistentes apenas cumprem a função que lhes é proposta, a de colocar regras absurdas em prática, e não podem ser responsabilizados. A começar pela proibição de se tirar a camisa na hora da comemoração de um gol, ato que não prejudica em nada o andamento da partida e que, claramente, envolve interesses comerciais de patrocinadores. Afinal, mais importante do que a alegria do jogo em si é evidenciar a imagem de empresas que não têm nenhuma relação com o esporte. O momento do gol, que se resume a poucos segundos, é o de felicidade, quando o jogador se dirige à torcida, que o reverencia, para aliviar a tensão do jogo. Porém, o cartão amarelo, lamentavelmente, tem de ser aplicado.
Outro fato que chamou a atenção foi a expulsão do santista Neymar no embate contra o Colo Colo, pela Libertadores, vencido pela sua equipe por 3 a 2. Após marcar um belíssimo gol, o atacante colocou uma máscara com a sua própria imagem para comemorar com a torcida, que também recebera o adereço. O árbitro cumpriu a regra, que não permite colocar máscara nenhuma durante a partida, e aplicou o cartão amarelo, que acabou ocasionando a expulsão de Neymar. Aparentemente, não houve a intenção de provocar os torcedores adversários, que também não devem ter se sentido irritados com a atitude dos santistas. Sendo assim, por que não estipular uma brecha na regra? Desde que não haja desrespeito, a partida segue.
Porém, em alguns lances, no aparente desejo de aparecer mais que os atletas, o árbitro interfere na partida, como no momento em que o atacante "desrespeita" a ordem do bandeirinha, que marcou impedimento, e finaliza mesmo assim. E se o jogador não ouve o apito? Exemplo recente é a expulsão de Van Persie, do Arsenal, na partida contra o Barcelona pelas oitavas-de-final da Liga dos Campeões. Como o atacante dos Gunners já havia tomado o cartão amarelo, acabou sendo expulso, deixando o time londrino ainda mais frágil diante da poderosa equipe catalã. E há de se ressaltar que quase 100 mil torcedores assistiam à partida, o que deveria, em tese, tornar aceitável a justificativa do holandês de que não ouvira o som do apito.
Não poderia deixar de citar as federações, que se preocupam mais em punir atletas por banalidades do que em melhorar a situação dos torcedores no momento da compra de ingressos, por exemplo, ainda que os clubes também tenham sua parcela de culpa. E isto não se restringe ao Brasil. Haja vista a punição que Wayne Rooney sofreu na Inglaterra ao proferir palavrões para uma câmera após marcar um de seus três gols contra o West Ham, no último sábado. Será que, no futuro, os torcedores também não terão esse direito? Portanto, fica evidente que há o desejo, por parte de alguns árbitros e dirigentes, e não todos, de se tornarem mais importantes que os atletas, quando deveriam apenas mediar este espetáculo chamado futebol.
Em alguns casos, o árbitro e seus assistentes apenas cumprem a função que lhes é proposta, a de colocar regras absurdas em prática, e não podem ser responsabilizados. A começar pela proibição de se tirar a camisa na hora da comemoração de um gol, ato que não prejudica em nada o andamento da partida e que, claramente, envolve interesses comerciais de patrocinadores. Afinal, mais importante do que a alegria do jogo em si é evidenciar a imagem de empresas que não têm nenhuma relação com o esporte. O momento do gol, que se resume a poucos segundos, é o de felicidade, quando o jogador se dirige à torcida, que o reverencia, para aliviar a tensão do jogo. Porém, o cartão amarelo, lamentavelmente, tem de ser aplicado.
Outro fato que chamou a atenção foi a expulsão do santista Neymar no embate contra o Colo Colo, pela Libertadores, vencido pela sua equipe por 3 a 2. Após marcar um belíssimo gol, o atacante colocou uma máscara com a sua própria imagem para comemorar com a torcida, que também recebera o adereço. O árbitro cumpriu a regra, que não permite colocar máscara nenhuma durante a partida, e aplicou o cartão amarelo, que acabou ocasionando a expulsão de Neymar. Aparentemente, não houve a intenção de provocar os torcedores adversários, que também não devem ter se sentido irritados com a atitude dos santistas. Sendo assim, por que não estipular uma brecha na regra? Desde que não haja desrespeito, a partida segue.

Não poderia deixar de citar as federações, que se preocupam mais em punir atletas por banalidades do que em melhorar a situação dos torcedores no momento da compra de ingressos, por exemplo, ainda que os clubes também tenham sua parcela de culpa. E isto não se restringe ao Brasil. Haja vista a punição que Wayne Rooney sofreu na Inglaterra ao proferir palavrões para uma câmera após marcar um de seus três gols contra o West Ham, no último sábado. Será que, no futuro, os torcedores também não terão esse direito? Portanto, fica evidente que há o desejo, por parte de alguns árbitros e dirigentes, e não todos, de se tornarem mais importantes que os atletas, quando deveriam apenas mediar este espetáculo chamado futebol.
Arbitragem excelente é arbitragem que não aparece!
ResponderExcluirConcordo ... Arbitagem quando aparece estraga o jogo =[
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