
A expectativa para o início da 43ª edição da Copa América, à parte fatores como o nervosismo da estreia, era de rede balançando com grande frequência. Afinal, haveria vários confrontos teoricamente desiguais entre atacantes e defensores, a começar pelo duelo entre Lionel Messi, o melhor jogador do mundo atualmente, e a fraca defesa boliviana, a que mais sofreu gols nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010 entre os sul-americanos. Neymar, que já vem sendo sondado por gigantes europeus, seria o responsável por furar o bloqueio venezuelano, missão que não parecia tão árdua, pelo menos tendo em vista os confrontos entre Brasil e Venezuela na história da competição. Além disso, Forlán, craque do Mundial da África do Sul, teria pela frente a seleção peruana, dona da pior campanha nas mesmas Eliminatórias.
Porém, como no futebol nem tudo sai como o esperado, o que se viu na primeira rodada do torneio foram muitos jogos fracos, sobretudo das três potências sul-americanas – Argentina, Brasil e Uruguai -, o que resultou em apenas 8 gols em seis partidas, o equivalente a uma baixa média de 1,3 por jogo. Estabelecendo uma rápida comparação com a última edição da Copa América, disputada em 2007 na Venezuela, a escassez de gols fica ainda mais evidente: àquela ocasião, os jogadores mandaram a bola para as redes 24 vezes na primeira rodada, alcançando 4 gols por partida em média. Indo um pouco mais longe, na edição de 2004, realizada em solo peruano, foram 18 tentos nas mesmas seis partidas iniciais – média de 3 gols por jogo. Sendo assim, é notório que o princípio da atual Copa América vem deixando bastante a desejar.
A competição começou com os anfitriões argentinos enfrentando a Bolívia. O empurrão dos torcedores da casa, que não assistiam à Copa América de perto desde 1987, somado à qualidade dos jogadores de frente, Lavezzi, Tevez e Messi, criou a natural expectativa de vitória e bom futebol da seleção argentina. Porém, a escalação de três volantes marcadores – Mascherano, Cambiasso e Banega – no meio comprometeu a criatividade do time, e Messi, que no Barcelona volta para criar o jogo, mas contando com a ajuda de Xavi e Iniesta, se viu sozinho na armação e distante do ataque. Esse problema pode ser amenizado com a improvável entrada de Pastore, bom meia do Palermo, que pode auxiliar o camisa 10 nesse setor. Empate em 1 a 1, resultado que poderia ter sido ainda mais desastroso se o adversário tivesse mais qualidade ofensiva.
Com a fraca exibição dos donos da casa, a responsabilidade de realmente dar o pontapé inicial da competição ficou por conta da seleção brasileira, que também não convenceu com o empate em 0 a 0 com a Venezuela. Mano Menezes manteve o 4-2-3-1 dos treinamentos, e o time até criou boas oportunidades nos 45 minutos iniciais, mas não as aproveitou. No segundo tempo, atuação apática, com pouca movimentação e jogadores estáticos em suas posições. Obviamente, em se tratando de seleção brasileira, um empate com os venezuelanos nunca será bem digerido, mas é fundamental dar continuidade ao trabalho de Mano, apesar de uma divergência aqui ou ali. Importante ressaltar que é apenas a segunda vez que o treinador tem à disposição Ganso, Neymar e Pato, e não é da noite para o dia que se transforma 11 jogadores em um conjunto.
Os uruguaios não foram os mesmos da Copa do Mundo de 2010 e viram a desfalcada seleção peruana jogar de igual para igual no justo empate em 1 a 1. Com um problema semelhante ao da Argentina, faltou criatividade na armação uruguaia, que depende muito de Forlán para servir o bom ataque formado por Suárez e Cavani. Quanto às outras partidas, pelo grupo A, a Colômbia venceu a Costa Rica por 1 a 0, com destaque para a atuação do colombiano Freddy Guarín, bom meia do Porto; Paraguai e Equador protagonizaram mais um 0 a 0 no grupo do Brasil; e o Chile venceu de virada por 2 a 1 a equipe sub-22 do México, que passou por uma polêmica antes da competição, tendo de afastar oito atletas do grupo. Diante desses resultados, espera-se que os gols estejam reservados para as próximas rodadas da competição.
Melhor partida: Chile 2 x 1 México.
Melhor jogador: Freddy Guarín, da Colômbia.
Gol mais bonito: Kun Agüero, no empate em 1 a 1 entre Argentina e Bolívia.
Surpresa positiva da rodada: Seleção peruana, que jogou de igual para igual com os uruguaios e quase saiu com a vitória.
Decepção da rodada: Argentina, que, jogando em seus domínios, não passou de um empate com a modesta seleção boliviana.
Porém, como no futebol nem tudo sai como o esperado, o que se viu na primeira rodada do torneio foram muitos jogos fracos, sobretudo das três potências sul-americanas – Argentina, Brasil e Uruguai -, o que resultou em apenas 8 gols em seis partidas, o equivalente a uma baixa média de 1,3 por jogo. Estabelecendo uma rápida comparação com a última edição da Copa América, disputada em 2007 na Venezuela, a escassez de gols fica ainda mais evidente: àquela ocasião, os jogadores mandaram a bola para as redes 24 vezes na primeira rodada, alcançando 4 gols por partida em média. Indo um pouco mais longe, na edição de 2004, realizada em solo peruano, foram 18 tentos nas mesmas seis partidas iniciais – média de 3 gols por jogo. Sendo assim, é notório que o princípio da atual Copa América vem deixando bastante a desejar.
A competição começou com os anfitriões argentinos enfrentando a Bolívia. O empurrão dos torcedores da casa, que não assistiam à Copa América de perto desde 1987, somado à qualidade dos jogadores de frente, Lavezzi, Tevez e Messi, criou a natural expectativa de vitória e bom futebol da seleção argentina. Porém, a escalação de três volantes marcadores – Mascherano, Cambiasso e Banega – no meio comprometeu a criatividade do time, e Messi, que no Barcelona volta para criar o jogo, mas contando com a ajuda de Xavi e Iniesta, se viu sozinho na armação e distante do ataque. Esse problema pode ser amenizado com a improvável entrada de Pastore, bom meia do Palermo, que pode auxiliar o camisa 10 nesse setor. Empate em 1 a 1, resultado que poderia ter sido ainda mais desastroso se o adversário tivesse mais qualidade ofensiva.
Com a fraca exibição dos donos da casa, a responsabilidade de realmente dar o pontapé inicial da competição ficou por conta da seleção brasileira, que também não convenceu com o empate em 0 a 0 com a Venezuela. Mano Menezes manteve o 4-2-3-1 dos treinamentos, e o time até criou boas oportunidades nos 45 minutos iniciais, mas não as aproveitou. No segundo tempo, atuação apática, com pouca movimentação e jogadores estáticos em suas posições. Obviamente, em se tratando de seleção brasileira, um empate com os venezuelanos nunca será bem digerido, mas é fundamental dar continuidade ao trabalho de Mano, apesar de uma divergência aqui ou ali. Importante ressaltar que é apenas a segunda vez que o treinador tem à disposição Ganso, Neymar e Pato, e não é da noite para o dia que se transforma 11 jogadores em um conjunto.
Os uruguaios não foram os mesmos da Copa do Mundo de 2010 e viram a desfalcada seleção peruana jogar de igual para igual no justo empate em 1 a 1. Com um problema semelhante ao da Argentina, faltou criatividade na armação uruguaia, que depende muito de Forlán para servir o bom ataque formado por Suárez e Cavani. Quanto às outras partidas, pelo grupo A, a Colômbia venceu a Costa Rica por 1 a 0, com destaque para a atuação do colombiano Freddy Guarín, bom meia do Porto; Paraguai e Equador protagonizaram mais um 0 a 0 no grupo do Brasil; e o Chile venceu de virada por 2 a 1 a equipe sub-22 do México, que passou por uma polêmica antes da competição, tendo de afastar oito atletas do grupo. Diante desses resultados, espera-se que os gols estejam reservados para as próximas rodadas da competição.
Melhor partida: Chile 2 x 1 México.
Melhor jogador: Freddy Guarín, da Colômbia.
Gol mais bonito: Kun Agüero, no empate em 1 a 1 entre Argentina e Bolívia.
Surpresa positiva da rodada: Seleção peruana, que jogou de igual para igual com os uruguaios e quase saiu com a vitória.
Decepção da rodada: Argentina, que, jogando em seus domínios, não passou de um empate com a modesta seleção boliviana.
No vídeo abaixo, confira o gol de Kun Agüero, que entrou no decorrer da partida e salvou a seleção argentina da derrota diante dos bolivianos.
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