Quando se fala no futebol alemão, logo vêm à mente duas palavras: tradição e competitividade. Para saber o porquê, basta analisar o "currículo futebolístico" construído pelos alemães ao longo de seus gloriosos anos de história. São três títulos mundiais, conquistados em 1954, 1974 e 1990, além de quatro vice-campeonatos, o que corresponde a incríveis sete participações em decisões de Copa do Mundo - recorde dividido com os brasileiros. Na Eurocopa, a Alemanha é hegemônica: levantou o caneco do torneio europeu em três ocasiões, contra duas de Espanha e França. Soma-se a esses fatores a grande capacidade de produzir atletas de primeira linha, como Gerd Müller, o maior artilheiro com a camisa da seleção alemã, Franz Beckenbauer, campeão mundial em 1974 como jogador e, em 1990, como treinador, e Jürgen Klinsmann, só para me ater a três exemplos.
Os títulos mundiais da Alemanha, aliás, merecem uma menção especial, visto que, nas três oportunidades, os alemães derrotaram seleções históricas na decisão. Em 1954, a final foi contra a incrível Hungria de Puskás, dona do melhor ataque da competição. A partida foi dramática, e o time alemão, após estar perdendo por 2 a 0 com apenas oito minutos de bola rolando, conseguiu reverter o placar, 3 a 2, em uma das viradas mais espetaculares do esporte. O episódio ficou conhecido como "O Milagre de Berna", em referência à cidade do acontecimento, Berna, a capital da Suíça. Vinte anos depois, em 1974, novamente uma final diante de uma épica seleção, desta vez a revolucionária Holanda de Johan Cruyff e Rinus Michels, derrotada pelos alemães por 2 a 1. Em 1990, vitória alemã de 1 a 0 sobre a Argentina de Maradona, a campeã do mundo em 1986.
Dois jogadores que marcaram época com a tradicional camisa alemã, Franz Beckenbauer e Gerhard Müller, também têm que ser citados com maiores detalhes. A começar pelo Kaiser, que defendia com maestria e saía jogando com ainda mais perfeição. Não à toa o líbero constantemente figura na lista dos 11 maiores jogadores de todos os tempos ao lado de craques como Pelé e Maradona. Beckenbauer, capitão em 1974, foi o responsável por levantar o troféu após a vitória sobre os holandeses e, 16 anos depois, também conduziu sua pátria ao título, mas como treinador. Quanto a Gerd Müller, números e estatísticas falam pelo atacante: maior artilheiro da história da seleção alemã, com 68 gols em 62 partidas - média incrível de mais de um gol por partida -, e do Bayern de Munique, além de ser o segundo maior goleador em Copas do Mundo, com 14 gols.
Os títulos mundiais da Alemanha, aliás, merecem uma menção especial, visto que, nas três oportunidades, os alemães derrotaram seleções históricas na decisão. Em 1954, a final foi contra a incrível Hungria de Puskás, dona do melhor ataque da competição. A partida foi dramática, e o time alemão, após estar perdendo por 2 a 0 com apenas oito minutos de bola rolando, conseguiu reverter o placar, 3 a 2, em uma das viradas mais espetaculares do esporte. O episódio ficou conhecido como "O Milagre de Berna", em referência à cidade do acontecimento, Berna, a capital da Suíça. Vinte anos depois, em 1974, novamente uma final diante de uma épica seleção, desta vez a revolucionária Holanda de Johan Cruyff e Rinus Michels, derrotada pelos alemães por 2 a 1. Em 1990, vitória alemã de 1 a 0 sobre a Argentina de Maradona, a campeã do mundo em 1986.
Dois jogadores que marcaram época com a tradicional camisa alemã, Franz Beckenbauer e Gerhard Müller, também têm que ser citados com maiores detalhes. A começar pelo Kaiser, que defendia com maestria e saía jogando com ainda mais perfeição. Não à toa o líbero constantemente figura na lista dos 11 maiores jogadores de todos os tempos ao lado de craques como Pelé e Maradona. Beckenbauer, capitão em 1974, foi o responsável por levantar o troféu após a vitória sobre os holandeses e, 16 anos depois, também conduziu sua pátria ao título, mas como treinador. Quanto a Gerd Müller, números e estatísticas falam pelo atacante: maior artilheiro da história da seleção alemã, com 68 gols em 62 partidas - média incrível de mais de um gol por partida -, e do Bayern de Munique, além de ser o segundo maior goleador em Copas do Mundo, com 14 gols.
Recentemente, a seleção alemã, porém, não tem repetido as glórias do passado, visto que não conquista um torneio de maior relevância há 15 anos, quando venceu a Eurocopa. Desde 1990, ano do último título mundial, foram cinco participações em Copas do Mundo. Em 1994 e 1998, os alemães acabaram eliminados nas quartas-de-final por Bulgária e Croácia, respectivamente. Em 2002, embora o goleiro Oliver Kahn tenha sido eleito o melhor jogador do Mundial da Ásia, a Alemanha foi derrotada pelo Brasil na decisão por 2 a 0. Quatro anos depois, jogando em casa, mais uma eliminação, desta vez na prorrogação da emocionante semifinal diante dos campeões italianos. Na Eurocopa, depois do título de 1996, foram três participações: duas eliminações na primeira fase, em 2000 e 2004, e uma derrota na decisão para a Espanha, em 2008.
Depois de tantos insucessos, a Copa do Mundo de 2010 deu mais esperanças ao povo alemão, que, embora não tenha comemorado o título, viu sua seleção jogar o futebol mais vistoso e, o mais importante, apresentar uma geração muito promissora. Apoiada em um exemplar trabalho de formação de atletas, com a maioria dos jogadores já tendo passado por times de base, a equipe alemã, com a lesão de Ballack semanas antes do início do torneio, foi comandada pelos jovens Özil e Müller, que não sucumbiram à pressão de uma competição tão importante e conduziram sua seleção à terceira colocação. A ótima campanha, que contou com goleadas sobre Inglaterra, 4 a 1, e Argentina, 4 a 0, só foi interrompida pela Espanha na semifinal. O saldo alemão, no entanto, acabou sendo positivo, com um time jovem de qualidade e já com experiência de Copa do Mundo.
Agora, novos talentos vêm sendo introduzidos no time profissional, e o principal deles é Mario Götze, jovem de 19 anos do Borussia Dortmund, o atual campeão alemão. Além dele, há também Neuer, goleiro titular da Alemanha na Copa da África, e Toni Kroos, de 20 anos, que pode atuar tanto como volante quanto como um meia ofensivo. Esses três bons valores juntam-se a jogadores do nível de Lahm, Schweinsteiger e Podolski, além de Özil e Müller, e formam um excelente time, que já vem mostrando o seu potencial em amistosos recentes da seleção, como na partida diante dos brasileiros, vencida pelos alemães por 3 a 2. Ainda é cedo para fazer análises em relação à Copa do Mundo de 2014, mas não se pode negar que a atual geração do futebol germânico é séria candidata a reviver as glórias do passado no Brasil e conquistar o tetracampeonato mundial.
No vídeo abaixo, confira os gols da goleada por 4 a 1 da Alemanha sobre a Inglaterra, em jogo válido pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo de 2010. As ótimas atuações de Müller e Özil evidenciam a qualidade da nova geração alemã.
Depois de tantos insucessos, a Copa do Mundo de 2010 deu mais esperanças ao povo alemão, que, embora não tenha comemorado o título, viu sua seleção jogar o futebol mais vistoso e, o mais importante, apresentar uma geração muito promissora. Apoiada em um exemplar trabalho de formação de atletas, com a maioria dos jogadores já tendo passado por times de base, a equipe alemã, com a lesão de Ballack semanas antes do início do torneio, foi comandada pelos jovens Özil e Müller, que não sucumbiram à pressão de uma competição tão importante e conduziram sua seleção à terceira colocação. A ótima campanha, que contou com goleadas sobre Inglaterra, 4 a 1, e Argentina, 4 a 0, só foi interrompida pela Espanha na semifinal. O saldo alemão, no entanto, acabou sendo positivo, com um time jovem de qualidade e já com experiência de Copa do Mundo.
Agora, novos talentos vêm sendo introduzidos no time profissional, e o principal deles é Mario Götze, jovem de 19 anos do Borussia Dortmund, o atual campeão alemão. Além dele, há também Neuer, goleiro titular da Alemanha na Copa da África, e Toni Kroos, de 20 anos, que pode atuar tanto como volante quanto como um meia ofensivo. Esses três bons valores juntam-se a jogadores do nível de Lahm, Schweinsteiger e Podolski, além de Özil e Müller, e formam um excelente time, que já vem mostrando o seu potencial em amistosos recentes da seleção, como na partida diante dos brasileiros, vencida pelos alemães por 3 a 2. Ainda é cedo para fazer análises em relação à Copa do Mundo de 2014, mas não se pode negar que a atual geração do futebol germânico é séria candidata a reviver as glórias do passado no Brasil e conquistar o tetracampeonato mundial.
No vídeo abaixo, confira os gols da goleada por 4 a 1 da Alemanha sobre a Inglaterra, em jogo válido pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo de 2010. As ótimas atuações de Müller e Özil evidenciam a qualidade da nova geração alemã.
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